segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Que a Luz do Salvador…


Que a luz do Salvador
Conforte os corações de todos os que precisam,
Ilumine as autoridades para que usem o poder de modo a realmente favorecer a população,
Que possa a Luz, a Paz e o Amor estar mais presente dentro de cada um de nós todos os dias e não apenas no Natal.
Aos amigos que estão perto,
Aos amigos que estão longe,
Aos que se perderam no caminho e
Aos que se encontraram, meu fraterno abraço
Que o MENINO JESUS, continue nos abençoando,
Que a estrela do oriente assim como orientou os Reis Magos, também possa nos conduzir ao Divino Mestre.
Feliz Natal
Robson Côgo

                         

sábado, 21 de dezembro de 2013

Sensitiva ensina como fazer uma limpeza no ambiente - Parte 1, 2 e 3

Márcia Fernandes dá dicas e simpatias para uma limpeza com plantas e ervas para purificar o ambiente e tirar todo tipo de energia negativa do seu lar no programa Manhã Maior de 27/04/2010.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Rede de Atenção Básica de Ijuí adotará uso de medicamentos fitoterápicos

 

O prefeito de Ijuí, Fioravante Ballin, juntamente com a secretária Municipal de Saúde, Alexandra Lentz, e representantes da pasta, recebeu na manhã desta segunda-feira, 17, representantes da 17ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e Comitê Regional de Plantas Medicinais.

O encontro teve como pauta a implantação de política nacional que prevê a utilização de medicamentos fitoterápicos na Rede de Atenção Básica do município. De acordo com o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), são considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais.

                                     massaroco j

O representante do Comitê Regional de Plantas Medicinais Luiz Volney Viau aproveitou a oportunidade para acrescentar a importância de promover capacitação para os profissionais. Viau também solicitou apoio do Executivo para reativação de antigo horto medicinal, localizado junto ao Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil (Imeab).

A farmacêutica da 17ª CRS Deise Sperotto ressaltou que a proposta trará maior economia em medicamentos. Deise também destacou a aptidão do município para a implantação da proposta, “Ijuí está um passo à frente por já ter um profissional com conhecimento na área”, disse.

Conforme o prefeito Ballin, a iniciativa vem a suplementar um avanço nas práticas complementares do Sistema Único de Saúde (SUS). A prática será adotada, inicialmente, na Estratégia de Saúde da Família (ESF) Meio Rural, a cargo da enfermeira Neusa Negretti. Ballin destacou que o primeiro semestre de 2014 servirá para organização da rede, onde será realizada orientação de profissionais e implantação do horto medicinal junto à Secretaria Municipal de Educação (Smed) e Imeab.

Na oportunidade, também estavam presentes a farmacêutica da 17ª CRS, Fernanda Dalla Corte, e a coordenadora Municipal da Saúde, Maria Celina de Freitas.

Fonte; http://radioprogresso.com.br/?pg=desc_noticia&id=5999&nome=Rede%20de%20Aten%C3%A7%C3%A3o%20B%C3%A1sica%20de%20Iju%C3%AD%20adotar%C3%A1%20uso%20de%20medicamentos%20fitoter%C3%A1picos

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Sensitiva ensina várias simpatias com ervas e plantas - Parte 1 e 2

Márcia Fernandes revela o poder das ervas e plantas e ensina banhos para trazer prosperidade financeira, amorosa, saúde e tirar todo o tipo de inveja no programa Manhã Maior.

Óleo de palma, floresta e conflito.

http://www.publico.pt/africa/jornal/oleo-de-palma-floresta-e-conflito-26892012#/0

Palavra de curandeiro: “Planta roubada não tem virtude” - Na rica flora de São Tomé e Príncipe, há pelo menos 350 plantas com efeito terapêutico. Só os curandeiros é que conhecem as receitas.

 

Diz a lenda que não se deve ir à floresta apanhar plantas medicinais sem antes pedir licença. E o são-tomense Lourenço Sousa Pontes, de 86 anos, sempre cumpriu à risca este preceito. “Quando nós vamos para o mato buscar planta, a gente tem de pedir”, diz.

“Sum Pontes”, como é conhecido este que é um dos mais experientes e respeitados curandeiros de São Tomé e Príncipe, recita as palavras que emprega neste ritual. Não é fácil entendê-las, mas é uma nítida adaptação de uma prece católica, num misto de latim e crioulo. “É para planta ter bênção. Senão planta não cura”, explica.

Plantas que curam doenças é o que não falta na rica flora de São Tomé. Há cerca de 350 espécies diferentes e mais de 1000 receitas de como empregá-las. São tradições com séculos de existência e que até hoje perduram, num país onde 40% da população não têm acesso a serviços regulares de saúde.

Basta ir ao mercado da cidade de São Tomé para confirmar o quanto a medicina tradicional é importante. No meio da barafunda de vendedores e fregueses, do ruído incessante do comércio e de jogos electrónicos, dos cães, das moscas e do cheiro a peixe, uma mulher vende soluções naturais para diferentes mazelas. O seu nome de baptismo é Eugénia, mas conhecem-na como “Sam Diô”.

Sobre a sua banca, encontram-se plantas como chimon-coiá (Lagenaria breviflora) para o reumatismo, o inhé-bobô (Xylopia aethiopica) para a tosse, a flá-tataluga (Basella alba) para a hepatite, o ucuetê-d’Obô (Costus giganteus), um anti-inflamatório. Em português: simão-correia, pimenta-da-Guiné, folha-tartaruga e cana-de-macaco. Sam Diô mostra um frasco especial, com uma mistura de cascas e raízes diversas: é a sua fórmula de Viagra. Quando se pergunta qual é o tipo de doença de que mais trata, a curandeira responde: “É febre tifóide. Dá sempre”.

Uma mãe jovem aproxima-se para comprar um “medicamento” para o filho, que tem pouco mais de um mês de vida. “Ele tem macaco”, afirma, referindo-se a um estado de desnutrição que estará associado à incapacidade de digerir o leite materno. Acaba por levar, por 20.000 dobras (0,80 euros), uma mistura de ervas embrulhadas num papel pardo.

“Há muito por estudar”
O preço dos medicamentos importados faz da medicina tradicional a única alternativa para largos sectores da população de São Tomé e Príncipe. A maior parte das receitas já identificadas diz respeito a tratamentos para dores e febres, para problemas do sistema digestivo, como diarreias e cólicas, e do sistema respiratório, como asma, tosse e bronquite. Também há muitas receitas para problemas genitais ou urinários, para doenças de pele e para males do coração.

“Há muita coisa ainda por estudar”, afirma a investigadora Maria do Céu Madureira, do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, que há duas décadas se dedica ao tema. O interesse surgiu no princípio dos anos 1990, quando assistiu, em Lisboa, a uma palestra sobre plantas medicinais de São Tomé. Em 1992, foi ao país em férias e no ano seguinte voltou, com mais uma colega, para desenvolver uma tese de doutoramento, que resultou na identificação das plantas medicinais e das receitas.

Num dos seus trabalhos posteriores, Maria do Céu Madureira estudou 13 espécies vegetais usadas pelos curandeiros para tratar a malária. Em todas foram encontradas substâncias com comprovado poder antimalárico. AThitonia diversifolia ­- parecida com um girassol - foi a que mais despertou interesse, devido à sua toxicidade mais reduzida.

Todo este trabalho não poderia ter sido realizado sem a aproximação dos investigadores aos curandeiros locais. Há várias categorias. Sum Pontes, por exemplo, é um stlijon ou cirurgião do mato, aquele que vai buscar nas florestas os ingredientes para tratar de diversas doenças. Há também os massagistas, os tiradores de ventosas (tchiladô ventosa), os explicadores de urina (piadô zauá), as parteiras tradicionais.

São pessoas respeitadas, conhecidas. Quando Sum Pontes chega junto ao casebre de madeira de Maria Torres dos Santos Martins - ou Sam Verónica, uma parteira tradicional de 78 anos -, um grupo de crianças cerca o curandeiro, gritando, alegres: “Popô, popô, popô”.

Ao redor da casa, Sum Pontes vai identificando várias plantas. Aponta para um arbusto, agarra numa folha, mastiga-lhe uma ponta e diz que é para dor de dentes. “Faz-se um chá para bochechar, não é para beber”, explica. Numa pequena área, encontram-se outras espécies úteis: uma serve para desintoxicações, outra trata hepatite, uma terceira cura a tosse, uma quarta é para angina.

O preparo da “vumbada”
Sam Verónica não está lá, mas sim mais adiante, junto a outra casa que foi do seu marido. É uma moradia rural típica de São Tomé, rústica, de madeira, sobreelevada como palafitas e com um espaço aberto em baixo. “Aqui criava tudo, porco, pombo, galinha, tinha cultura. Agora está tudo roto. Roubam tudo”, queixa-se a curandeira.

Sam Verónica mostra como prepara os seus medicamentos. Com um enorme machim, retira bocados da casca de uma árvore que Sum Pontes ajuda a triturar num pilão. Numa bagatela de barro sobre o fogo, ferve-se a água, misturam-se alguns ingredientes, passa-se para uma chaleira, acrescentam-se ervas e coa-se o resultado. E está pronta a “vumbada”. “É um preparativo para curar intestino mal-funcionado de criança”, explica Sum Pontes.

Quando nós vamos para o mato buscar planta, a gente tem de pedir. Quem não pedir vai só arrancar, é planta roubada

Sum Pontes, 86 anos, curandeiro

A medicina tradicional cura mas pode também ser fonte de problemas. No relatório de uma visita recente a São Tomé e Príncipe, o Comité da ONU para os Direitos das Crianças classifica alguns tratamentos tradicionais como “práticas lesivas” que devem ser evitadas. Entre eles está “pisar barriga”, que consiste em massagens violentas no abdómen das crianças, ou “curar angina”, em que as amígdalas infeccionadas são espremidas com a mão.

Muitas plantas têm, de qualquer forma, efeito terapêutico comprovado. A cata-pequena (Rauvolfia vomitoria) é a fonte da qual se isolou, na década de 1950, o componente activo do primeiro fármaco para combater a hipertensão. A planta continua a ser utilizada pelos curandeiros de São Tomé.

Já a cata-grande (Rauvolfia caffra) serve ao tratamento da diabetes. Maria do Céu Madureira conta o caso de um médico que, perplexo com o estado de alguns dos seus pacientes diabéticos, perguntou-lhes se estavam a tomar algo. “Tinham níveis óptimos, mesmo sem medicamentos”, diz Madureira. “Disseram-lhe que era a cata-grande”.

A própria investigadora utiliza o sumo da hortelã-brava-indiana (Centella asiatica) quando tem algum tipo de infecção nos ouvidos. “Põe-se três gotinhas de manhã e de noite e em dois dias está bom”, afirma. “Antes, andava sempre em antibióticos”.

Sum Pontes assegura que há uma doença de pele, o cubelo, que só a medicina tradicional é capaz de tratar. “Remédio de farmácia não cura”, garante. “O que cura isto é a cola [Cola acuminata]”.

Há um esforço em curso para que o conhecimento dos terapeutas tradicionais seja mais utilizado na prática médica em São Tomé e Príncipe. Num projecto que está agora a ser lançado, curandeiros como Sum Pontes ensinarão algumas receitas tradicionais a agentes sanitários de sete postos de saúde do Sul do país, que estão sob gestão da organização humanitária AMI. Nestes postos, há necessidade de alternativas locais e baratas para tratar sobretudo doenças de pele, curar diarreias, aliviar dores e desinfectar feridas.

Mas introduzir a medicina natural no sistema de saúde como um todo, não é uma tarefa fácil. “Em 20 anos, já conheci 14 ministros da Saúde”, afirma Maria do Céu Madureira.

Aproveitar o conhecimento dos curandeiros tradicionais é também uma espécie de corrida contra o tempo. Muitos têm já uma idade avançada e há poucos jovens que se interessam pelo ofício. 

A própria saúde dos curandeiros está-lhes a condicionar a actividade. Quando o PÚBLICO falou com Sam Verónica, a parteira estava a recuperar de um longo período acamada, nitidamente frágil, embora com energia suficiente para manejar o pesado machim com que recolhe os seus ingredientes.

“Tem que pedir”
Sum Pontes também teve sérios problemas há alguns meses. A causa, diz Pontes, foi ter tomado uma cacharamba - uma espécie de aguardente - que não prestava. “Senti-me mal, tive de ir para o hospital”, conta. “O intestino provocava o fígado”, explica.

Permaneceu dois meses internado e agora vive num lar. É ali que pratica o seu ofício, aplicando as suas curas e ajudando a uma fisioterapeuta que visita a instituição regularmente. Já não vai ao mato apanhar plantas com tanta frequência. Mas à volta da sua casa, quando para lá se desloca, encontra muito do que precisa. Ou então pede que lhe tragam os ingredientes.

Em qualquer situação, Sum Pontes não deixa de pedir licença prévia à floresta. É uma forma de autorização, uma espécie de versão ancestral do que viria a ser fixado em 1992 pela Convenção da Diversidade Biológica, da ONU, que determina que os recursos genéticos de um país não podem ser explorados sem um consentimento prévio.

“Tem que pedir. Quem não pedir vai só arrancar, é planta roubada”, diz Pontes. “E planta roubada não tem virtude. A gente vai curar moléstia e moléstia não fica curada”.

O PÚBLICO esteve em São Tomé e Príncipe no âmbito do projecto No Trilho dos Naturalistas, da Universidade de Coimbra, financiado pelo QREN e Ciência Viva, que envolve a produção de uma série de documentários sobre explorações botânicas às ex-colónias, do século XVIII ao século XX.

 

Fonte; http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/planta-roubada-nao-tem-virtude-1616510#/0

domingo, 8 de dezembro de 2013

Plantas Medicinais e Fitoterápicos

Plantas Medicinais e Fitoterápicos O MDA vem desenvolvendo ações de incentivo e reconhecimento das práticas populares de uso de plantas medicinais e remédios caseiros, e promovendo a capacitação de agricultores familiares no manejo e na produção de plantas medicinais, insumos e fitoterápicos adequados. Focado na inclusão da agricultura familiar nas cadeias e nos arranjos produtivos das plantas medicinais, insumos e fitoterápicos, o MDA atua como gestor de ações estratégicas pactuadas na Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, além de apoio à capacitação de agricultores familiares, técnicos e agentes de instituições de Ater nas áreas de cultivo e manejo sustentável de plantas medicinais, insumos e derivados.

A Rede Temática de Produtos e Mercados Diferenciados tem promovido a capacitação de técnicos das instituições de assistência técnica e extensão rural sobre os aspectos legais que incidem na produção, beneficiamento, comercialização desta cadeia produtiva, assim como nas estratégias de agregação de valor com destaque para a certificação da matéria-prima como diferencial de qualidade e segurança requeridos. Ações desenvolvidas • Participação do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) responsável pela elaboração da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. • Apoio à qualificação da assistência técnica e extensão rural voltada a agricultores familiares para a produção de plantas medicinais com sistema de produção orgânica. • Apoio à capacitação de técnicos de organizações da Rede Asbraer em plantas medicinais e fitoterápicos, com orientações sobre cultivo e manejo, legislação e estratégias de agregação de valor e acesso a mercados. • Apoio a projetos de organização dos agricultores familiares para comercialização de plantas medicinais. • Apoio a projetos de prospecção de canais de comercialização de plantas medicinais e parcerias comerciais. • Articulação com governos estaduais e municipais para inserção da agricultura familiar na implementação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), que prevê o provimento do acesso a plantas medicinais e fitoterápicos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). • Apoio a projetos de elaboração e adequação de tecnologias apropriadas aos pequenos empreendimentos. • Apoio à realização de eventos que visem a construção de estratégias de promoção e inserção da agricultura familiar na cadeia produtiva, de promoção da fitoterapia, de intercâmbio e valorização do conhecimento tradicional e do potencial da biodiversidade para a saúde. • Incentivo à formação e a capacitação de recursos humanos para o desenvolvimento de pesquisas, tecnologias e inovação em plantas medicinais e fitoterápicos. • Apoio à edição de publicações sobre orientações técnicas de o cultivo agroecológico de plantas medicinais, aromáticas e condimentares. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos NOTA TÉCNICA DO COMITÊ NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS RESULTADO FINAL: Chamada Produtos Orgânicos e Plantas Medicinais e Fitoterápicos - clique AQUI. NOTA sobre chamada - NOVO Mais informações: divani.souza@mda.gov.br