sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O manjericão é uma das ervas medicinais mais populares e úteis na culinária brasileira pelo seu aroma e fragrância. As principais formas de utilização são o manjericão fresco, seco ou em óleo essencial, sendo este último o que possui maior valor agregado.

"Muitas pesquisas foram desenvolvidas sobre essa planta para avaliar o rendimento, componentes de produção, teor e composição do óleo essencial, mas poucas se centralizaram nos efeitos da irrigação associada à adubação potássica", explica o engenheiro agrícola, Jefferson Vieira José.

Créditos: Jefferson Vieira José<br />Clique na imagem para vê-la no seu tamanho original.
Em sua tese de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação (PPG) em Engenharia de Sistemas Agrícolas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), José avaliou, sob a orientação da professora Patrícia Angélica Alves Marques do Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB), as condições para alcançar o máximo rendimento de óleo essencial. "A hipótese era de que diferentes lâminas de irrigação e doses de potássio afetam os componentes da produção do manjericão", conta o pesquisador.
O estudo foi desenvolvido em 2013 na área experimental do LEB. O cultivo foi realizado entre janeiro e dezembro em blocos aleatorizados da área, com parcelas subdivididas e quatro lâminas de irrigação. A técnica utilizada foi o gotejamento, adotando o manejo de irrigação com estimativa de umidade do solo por meio de dados da sonda de capacitância modelo Diviner 2000®.
As lâminas de irrigação e doses de potássio apresentaram incremento no rendimento de óleo essencial. Segundo o trabalho, houve maior produção na menor lâmina, com 56% da capacidade de água de solo atingida. A dose de adubação potássica essencial para o maior rendimento foi de 200 kg por colheita.
De acordo com o autor, os resultados de sua pesquisa irão complementar estudos direcionados ao manejo da cultura de manjericão, possibilitando identificar o ponto de equilíbrio entre uma adubação potássica e uma lâmina de irrigação. "Espera-se que os produtores que sustentam a cadeia produtiva possam utilizar esses resultados para maximizar sua produção também de maneira sustentável", ressalta. Entre os resultados também se encontra a determinação da evapotranspiração e dos coeficientes de cultivo para a cultura em Piracicaba.
Irrigação e adubação potássica
Segundo o pesquisador, há relatos de que tanto o déficit quanto o excesso de água são fatores determinantes para o cultivo e produção de determinadas espécies de plantas. No caso das plantas medicinais, o déficit pode afetar o desenvolvimento, o teor e o rendimento do óleo essencial. "O déficit hídrico moderado, por sua vez, tem sido benéfico para o acúmulo de princípios ativos em plantas medicinais e aromáticas, mas com certa redução da produção de biomassa. Porém, plantas irrigadas podem compensar o baixo teor de princípios ativos com maior produção de biomassa, o que resulta em maior rendimento final destes compostos por área cultivada", ressalta.
Já o potássio exerce uma série de funções relacionadas com o armazenamento de energia. Entre as várias funções está o melhoramento da eficiência do uso da água, devido ao controle da abertura e fechamento dos estômatos. Relata-se que em plantas medicinais a variação deste nutriente pode afetar o metabolismo da planta, inclusive a produção de óleos essenciais.
FONTE
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Assessoria de Comunicação da Esalq
Alessandra Postali - Estagiária de Jornalismo
Telefone: (19) 3447-8613
E-mail: imprensa.esalq@usp.br

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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Estudo da UFPR alerta para riscos da planta chaguinha na gestação

 

Pesquisa, feita no Laboratório de Toxicologia Reprodutiva da UFPR, foi publicada no livro “Toxicologia reprodutiva de “Tropaeolum majus” (Chaguinha):

27/09/14 às 13:17 - Atualizado às 15:05   |  Redação Bem Paraná

Planta chaguinha (foto: Divulgação)

As folhas da planta Tropaeolum majus, conhecida como chaguinha ou capuchinha, são comumente usadas em forma de chá para tratar hipertensão e retenção de líquidos. Entretanto, um estudo alerta que a planta não deve ser usada por gestantes, pois seu consumo oferece riscos ao embrião.

A pesquisa, feita no Laboratório de Toxicologia Reprodutiva da UFPR, foi publicada no livro “Toxicologia reprodutiva de “Tropaeolum majus” (Chaguinha): Riscos do uso das folhas de “Tropaeolum majus” L. durante a gestação”, de autoria de Emerson Luiz Botelho Lourenço, Arquimedes Gasparotto Jr. e Paulo Roberto Dalsenter.

As folhas e flores da chaguinha, ou capuchinha, são muito usadas em saladas, e suas propriedades medicinais são amplamente divulgadas. Entretanto, esse é o primeiro trabalho que mostra os efeitos tóxicos da planta, especialmente para gestantes.

Como vários medicamentos devem ser evitados durante a gestação, muitas mulheres buscam as plantas medicinais como terapia alternativa. “Devido à falta de conhecimento, essas mulheres podem colocar em risco sua gestação dependendo do período, frequência e tipo de planta utilizada”, dizem os autores.

Nos testes realizados em ratos, foi constatado que a exposição à chaguinha no começo da gestação interfere na implantação do embrião no útero, com média de perda de 50% dos implantes. Quando a exposição aconteceu no período pós-implante do embrião os filhotes, no nascimento, diminuíram o peso e apresentaram uma anomalia renal (detectou-se um mecanismo parecido com outras substâncias que inibem o desenvolvimento dos rins).

Os resultados dos testes feitos em modelos animais têm potencial para serem os mesmos observados em humanos, explica Paulo Roberto Dalsenter, professor do Departamento de Farmacologia da UFPR e co-autor do estudo. “A recomendação é que a planta não seja consumida durantes a gestação”, afirmou.

Segundo Dalsenter, estes resultados mostram a importância de conhecer o potencial toxicológico das plantas medicinais, principalmente quanto ao uso durante a gestação.

O livro, publicado pela editora alemã Novas Edições Acadêmicas (NEA), é o primeiro produzido a partir de uma tese do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da UFPR. Emerson Luiz Botelho Lourenço e Arquimedes Gasparoto Júnior, ambos doutores em Farmacologia pela UFPR, atualmente lecionam na Universidade Paranaense – UNIPAR/PR e Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD/MS, respectivamente.

Fonte; http://www.bemparana.com.br/

segunda-feira, 26 de maio de 2014

15 Alimentos que você compra uma vez e replanta para sempre

Você sabia que muitos alimentos que consumimos, e jogamos fora, podem ser replantados… PRA SEMPRE? É mais ou menos isso:

 

Pois é, então a melhor coisa a se fazer, para o bem da natureza, do seu bolso, e da sua saúde é apostar em mini-hortas. Separei uma lista dos alimentos mais interessantes para você replantar.

Cebolinha

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Quando for usar a cebolinha, separe toda a parte branca e mais um pedacinho da parte verde. Coloque dentro de um copo com água, cobrindo cerca de 2,5 cm (a parte branca). Deixe num local ensolarado e dentro de poucos dias, terá cebolinhas novas para usar e não precisará mais comprar. Troque a água todos os dias. Se tiver um quintal, também poderá replantar e terá mais cebolinhas que qualquer Mônica poderia aguentar, até para dividir com amigos, vizinhos e família.

Manjericão

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Acho o mais saboroso e o mais cheiroso dos temperos. Separe mais ou menos três pares de hastes, corte-as com uns 10 a 15 cm, escolha as mais bonitas, retire as folhas da parte de baixo, também as flores, deixando apenas algumas folhas na parte superior. Coloque num copo de vidro com água até a metade e deixe num lugar ensolarado, trocando a água de dois em dois dias. Depois, quando as raízes estiverem com o tamanho de 2 cm  é hora de replantar num vaso médio, grande ou numa floreira, pois ele precisa de espaço e de sol. Assim terá manjericão por um ano sem problemas, para molhos pesto, pizzas marguerita e qualquer outro prato #delícia.

Hortelã

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Funciona da mesma forma que o manjericão. Depois precisa ser plantada também em um vaso maior e com furos em baixo, pois necessita de solo drenado e de muita água. Em nenhum momento a terra poderá ficar seca. Então cuidado com o sol da tarde. Você também viu, passou o protetor hoje?!

Alecrim

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Faça o mesmo processo inicial do Manjericão e da Hortelã. Depois plante os galhinhos em um vaso com furos em baixo para drenar a água, numa mistura de 2/3 de areia grossa e 1/3 de terra musgo. Pela composição da terra, já se percebe que ele não curte muita água, então não regue demais, mantenha-o num local ensolarado. Vá cortando os galhinhos quando precisar, depois replante de novo. Essa técnica pode ser usada com outros temperos, como o coentro.

Alho

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Aqui vamos aproveitar as folhas do bulbo. Não precisa ser replantado, se colocado os dentes numa vasilha de vidro com água, crescerá brotos que ficarão ótimos com batatas assadas, húmus, guacamole e qualquer tipo de salada por exemplo, mas use apenas as extremidades, que são mais saborosas. Para replantar o alho propriamente dito, é bem mais trabalhoso, veja o passo a passo.

Cenoura

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Igual ao alho, vamos aproveitar as folhinhas. Também não precisa plantar, poderá usar as folhas para complementar sopas, saladas e até drinks de frutas, pois são muito nutritivas. Usará exatamente aquela parte da cabeça da cenoura que todos jogam fora. Assim como na imagem, o ideal é colocar várias numa vasilha com água pela metade, em 15 dias começam a brotar.

Alface Romana

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Poderá partir também para o cultivo hidropônico. Basta pegar a cabeça do alface, aquela que ia jogar fora, e colocar numa vasilha com água, troque sempre que necessário. Não terá aquelealfação, mas será o teu alfacinho #tibunitinho.

Aipo (Salsão)

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Muito usado hoje nas sopas de regime, então melhor replantar para não ficar gastando dinheiro. É só cortar lá no talo, uns 5 cm, e deixar numa vasilha como um pires mais fundo com água, trocando sempre (ou use um copo cheio de água). Umedeça também a parte de cima da planta para não ressecar. Deixe num local ensolarado. Vai ver que folhinhas amarelinhas brotarão no centro, depois ficarão verdes. Após 5 a 7 dias de completo brotamento das folhas, passe para um vaso com uma boa mistura de terra e furos para drenar a água e em breve terá talos de salsão para seus pratos e sopas.

Acelga

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Da mesma forma que o Aipo, reutilizar a parte inferior (raiz), “inútil”, da verdura. Tudo muito fácil.

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Da família da cebolinha e tal qual, também brota fácil na água. Corte o talo com a parte da raiz, uns 5 cm, e coloque num recipiente não muito fundo ou apoie com dois palitos, um de cada lado, com água até o começo da raiz e vá cuidando para que não evapore e seque. Se for época de temperatura baixa, poderá manter na água mesmo, mas se for verão, replante num vaso com terra preparada, após criar as raízes. E as folhinhas brotarão e brotarão…

Erva Cidreira

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Não é preciso ter aquela moita enorme. Consiga cinco ou seis talos, deixe na água até criar as raízes e passe para o vazo com a terra já preparada. Ela suporta bem o sol, deve ser regada normalmente, assim terá sua erva cidreira para aquele chá quando estiver sem sono… #amomuitotudoisso.

Cebola

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Com a extremindade da raiz descartada da cebola, faça a mesma técnica da água que a cebolinha, e tantas outras que citamos. Então, após aparecer as raizes, coloque ao sol em um vaso com terra de qualidade ou diretamente no solo do lado de fora. 

Essa são os mais fáceis e mais aproveitáveis no nosso dia a dia. Mas é claro que tem muita coisa interessante e bem mais complicada, por exemplo:

  • Batata doce e Abacaxi - Nesse site, além dos que já ensinamos, detalham como reaproveitar essas duas delícias, ótimas para saúde.
  • GengibreNesse outro site, existem várias dicas de replantio. A flor do gengibre é muito bonitinha, acho que vou fazer pra deixar de decoração.
  • Abacate – Embora use a semente, é um clássico. Até meus filhos fizeram isso na escola, só não tinha onde plantar depois. Passo a passo aqui.

Boa saúde e boa colheita!!!

Fonte; http://sossolteiros.virgula.uol.com.br/

segunda-feira, 19 de maio de 2014

O poder das ervas medicinais As propriedades terapêuticas dos vegetais não são uma descoberta recente

 

TNOnlineLilian Marçal de Oliveira

Com a redescoberta da importância dos remédios caseiros e da medicina natural, os chás passaram a ser vistos não apenas como uma bebida gostosa e sofisticada, mas também como algo que pode fazer bem a saúde e ao bem-estar. E óbvio que sempre temos que ver a procedência, o acompanhamento de um profissional do ramo e jamais substituir pela medicina convencional, apesar da Fitoterapia (cura pelas plantas) estar em franca expansão, como parte integrante da medicina moderna. Isso se deve a necessidade cada vez mais crescente do contato com a natureza, sua preservação e utilização na cura de doenças físicas e também emocionais.

Credito: ( )

As propriedades terapêuticas dos vegetais não são uma descoberta recente, só para se ter uma ideia, há registros de que os egípcios do Antigo Império já empregavam, inclusive os gregos e romanos também aprofundaram os conhecimentos na magia dos fitoterápicos.
Já os monges da Europa medieval reuniram nas bibliotecas dos mosteiros diversas obras sobre as aplicações da medicina natural e cultivavam em seus próprios jardins as espécies mais conhecidas para a cura de várias doenças.
Em todas as civilizações é possível encontrar indícios da utilização da fitoterapia. Mas os benefícios das ervas não para por aí.Elas também são conhecidas por servirem de base para limpeza energética através de banhos, defumações e até amuleto de proteção.
Para receber o poderoso benefício dessas criaturinhas sutis não é necessário morar no campo, é possível através de vasinhos agrupados no peitoril das janelas, floreiras ou cachepôs ter em mãos ervas fresquinhas para chás deliciosos e revigorantes aliados a saúde.

Como devemos preparar um delicioso chá
Antes de mais nada, o bom chá é aquele preparado em infusão com folhas frescas ou desidratadas. Portanto, é necessário ferver a água, colocar as folhas, abafar e deixar por alguns minutos até que as propriedades benéficas comecem a agir sutilmente. Depois, é só beber.
Outra dica importante, é colher as ervas nos dias lua crescente ou cheia, pois o prâna das plantas estão mais em expansão.
O que é prâna?
Prâna - Em sânscrito significa o sopro da vida ou energia viva. É a sustentação dos seres vivo. Estando presente na natureza, na água, no fogo, na terra, nas rochas e cristais. Enfim, em tudo que faz parte do nosso imenso Universo.

Fonte;  http://tnonline.com.br/

terça-feira, 11 de março de 2014

Naturopatia: João Beles desvenda os segredos das plantas medicinais

 

Naturopatia: João Beles desvenda os segredos das plantas medicinais

Professor de Naturopatia, João Beles revela em «Plantas Medicinais que Emagrecem», editado pela Lua de Papel, o poder das plantas medicinais.

«Há milhares de espécies de plantas no mundo – mas não existem duas pessoas iguais. Uma mulher de 35 anos tem necessidades diferentes de um homem da mesma idade.
E as hormonas na adolescência ou na menopausa não são comparáveis. Mas independentemente de sexo ou idade, todos podem beneficiar, e muito, do poder das plantas medicinais.
João Beles, professor de Naturopatia, estuda o efeito curativo das plantas há mais de uma década. Neste livro reúne as 50 melhores plantas para emagrecer e diz-nos como as devemos tomar. Por exemplo, com a melancia faz-se um delicioso (e super eficaz) sumo drenante; o óleo de Roseira Brava é o “remédio” indicado para estrias; a Centelha Asiática é perfeita para acabar de vez com a celulite.»

Fonte; http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=689993

quarta-feira, 5 de março de 2014

Livro traça ligação entre plantas medicinais e rituais religiosos

Por Reinaldo José Lopes
SÃO PAULO, SP, 2 de março (Folhapress) - Depoimentos feitos à Inquisição na Bahia do século 16, cartas de missionários jesuítas, levantamentos feitos por antropólogos e sociólogos da religião e estudos de campo estão entre as fontes de informação utilizadas pela pesquisadora Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo para traçar um quadro amplo do uso de plantas medicinais em rituais religiosos ao longo da história do Brasil.
Os resultados dessa pesquisa estão no novo livro da especialista, "As Plantas Medicinais e o Sagrado". A obra aborda o tema sob o ponto de vista da "etnofarmacobotânica", a disciplina que estuda o conhecimento popular sobre as plantas (daí o "etno-" do nome) e seu emprego para fins medicinais.
Maria Thereza contou à reportagem que seus estudos na área começaram em 1972, no Departamento de Botânica do Instituto de Biociências da USP (Universidade de São Paulo). Nos anos 1980, ela passou a trabalhar no Centro de Estudos da Religião Duglas Teixeira Monteiro, ligado à USP e à PUC-SP, onde criou um herbário etnobotânico e um banco de dados sobre o tema.
O livro mostra a forte conexão que existe entre as plantas que possuem propriedades psicoativas, ou seja, capazes de alterar o funcionamento do sistema nervoso central, e a religiosidade e a medicina tradicionais.
"Historicamente, tais plantas produziam o que se pode chamar de loucura religiosa, de caráter ritualístico", explica a pesquisadora. "As crenças nos efeitos benéficos das terapias feitas a partir dessas plantas se baseiam no consenso do grupo. Um exemplo disso são os ambientes religiosos afro-brasileiros."
A obra mostra como as crenças de origem africana ou indígena, bem como a interação delas com o catolicismo popular ou com o espiritismo, ajudaram a moldar o uso de preparados como o vinho de jurema, o chá de ayahuasca ou o próprio tabaco - cuja fumaça, soprada por pajés e xamãs, ainda hoje é vista como algo capaz de "limpar" doenças.
As Plantas Medicinais e o Sagrado
Autora: Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo
Editora: Ícone
Quanto: R$ 63 (280 págs.)
O lançamento do livro é no dia 8 de março, das 16h às 19h, na Livraria da Vila (al. Lorena, 1731, Jardim Paulista, São Paulo)  

Fonte; http://www.diariodeguarapuava.com.br/noticias/brasil/2,50541,02,03,livro-traca-ligacao-entre-plantas-medicinais-e-rituais-religiosos.shtml

segunda-feira, 3 de março de 2014

Receitas do Edú Guedes

As ervas e as especiarias realçam o sabor dos alimentos, com isso reduz-se a necessidade de utilizar o sal que retém líquidos no organismo e eleva a pressão arterial. Sendo assim, elas são uma excelente alternativa natural para dar um toque especial aos alimentos além de trazer benefícios à saúde já que são ricas em antioxidantes.
É importante lembrar que se utilizadas em excesso irão mascarar o sabor dos outros alimentos. Por isso, utilize-as com moderação!
A seguir você verá uma lista com ervas, especiarias e em que tipos de preparações elas são mais indicadas. Crie pratos ainda mais saborosos com estes aliados do paladar e da saúde!

Açafrão
Originário da Ásia, ele é muito usado na Europa, na Índia e em países árabes.
É utilizado em molhos, sopas, saladas, cozidos de frango ou legumes e no arroz.
Alecrim
Originário do Mediterrâneo, ele é utilizado em aves, carnes, ensopados, legumes, molhos e omeletes.
Anis
Planta originária do Egito, ele torna exótico o alimento e é utilizado em marinadas, sopas, biscoitos, bolos e pães. Seu sabor e aroma assemelham-se às sementes de erva-doce embora mais acentuados.
Canela
É a especiaria mais antiga e já foi mais valiosa que o ouro. Originária do Sri Lanka, ela pode ser encontrada em pau ou em pó. É utilizada em doces, compotas, frutas, pudins, bolos, bebidas quentes e tortas. Procure acrescentá-la no final do preparo ou quando for servir.
Cardamomo
É utilizada em biscoitos e pães.
Cravo-da-Índia
Os cravos são brotos de flores muito aromáticas. Podem ser utilizados em preparações doces e salgadas como ensopados, presunto, legumes, compotas, doces e bebidas.
Curry
É de origem indiana e composto por várias especiarias, principalmente açafrão. É utilizado em aves, carne de carneiro, peixes, legumes, arroz, molho branco e sopas.
Endro
Também pode ser chamado de dill e é utilizado em peixes, ensopados, batatas cozidas, molhos de salada e maionese.
Erva-doce
É utilizada em biscoitos, bolos, legumes, queijos e molhos de salada.
Estragão
Originário da Rússia e da Ásia. Ele é utilizado em molhos, cogumelos, frangos, omeletes, picles, vinagres, sopas e para aromatizar manteigas.
Gengibre
Originário da Ásia e do Oriente médio. A raiz é utilizada em molhos de pratos salgados e peixes.
Gergelim
É muito utilizado na cozinha árabe e no preparo de bolos, biscoitos, pães e tortas.
Hortelã
É utilizada em chás, sucos, saladas, molhos, vitaminas e ensopados. Trata-se de uma erva muito comum na culinária árabe.
Louro

É utilizado em assados, ensopados, caldos, carnes, feijão e sopas. Lembre-se de retirar a folha de louro após o cozimento.

Manjericão
É utilizado em molhos, peixes, sanduíches e queijo parmesão.
Manjerona
Semelhante ao orégano, é utilizado em carnes, aves, peixes, molhos à base de tomate e sopas.
Noz Moscada
É utilizada em legumes, molho branco, nhoque, suflês e gratinados.
Orégano
É utilizado em saladas e pratos com molho e tomate.
Páprica
É utilizado em aves, carnes, legumes, peixes e queijos.
Salsa
É utilizada em aves, carnes, farofas, peixes, molhos, risotos, maioneses e saladas.
Sálvia

Originária do Mediterrâneo. Ela é utilizada em molhos à base de tomate, sopas e caldos. Procure não misturá-la com outras ervas, pois poderá perder o seu aroma.

Segurelha
Tem sabor semelhante ao tomilho, mas um pouco mais picante.
Tomilho
É utilizado em aves, carnes, peixes, pratos à base de tomate e queijo.

RECEITAS


Confira abaixo os ingredientes e os modos de preparo dos chás.


Xarope para tosse (bronquite): coração de bananeira, óleo vermelho, guaco e casca de abacaxi. Um punhado de cada erva em 1 litro de água.


Pressão alta: erva cidreira, sete sangria e folhas de chuchu. Um punhado de cada erva em 1 litro de água.


Reumatismo: cavalinha, folhas de fruto pão e aroeira em pó. Um punhado de cada erva em 1 litro de água.


Ácido úrico: cipó prata, cavalinha e bugre. Um punhado de cada erva em 1 litro de água.


Vitamina matinal: 1 xícara (chá) de abacaxi picado, 1 colher (sopa) de semente de linhaça, 1 colher (sobremesa) de guaraná em pó, 1 colher (sobremesa) de kola em pó, 2 colheres (sopa) de mel, 1 xícara (chá) de ameixa preta seca e 2 xícaras (chá) de leite desnatado. Bata no liquidificador.


Vitamina para insônia: 1 maracujá e 1 xícara (chá) de acerola. Bata no liquidificador.

Má digestão: alecrim, espinheira santa e boldo do Brasil. Um punhado de cada erva em 1 litro de água.

Depurativo: chapéu de couro, carobinha e uva ursi. Um punhado de cada erva em 1 litro de água.

Cólicas (bebês): endro, anis estrelado e chicória. Um punhado de cada erva em 1 litro de água.


Cálculo renal
: cavalinha, parreira brava e casca preciosa. Um punhado de cada erva em 1 litro de água.
Fonte: Edu Guedes e R7

Fonte; http://receitasdoeduguedes.blogspot.com.br/2009/09/ervas-medicinais.html

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Homem cura por meio de reza e plantas medicinais em reserva no ACRE

 

Famílias isoladas em Sena Madureira recorrem a 'médico da floresta'.
"Se não tiver fé, nada funciona", diz rezador da Cazumbá-Iracema.

Rayssa NataniDo G1 AC

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Curandeiro Acre (Foto: Rayssa Natani/ G1)Óleo da Copaíba é remédio mais utilizado e receitado por 'curandeiro' (Foto: Rayssa Natani/ G1)

Para a comunidade residente da Reserva Extrativista do Cazumbá-Iracema, no município de Sena Madureira (AC), distante 136 km de Rio Branco, o idoso Leonardo Vieira, de 70 anos, é como um médico, e a floresta uma farmácia natural. ‘Curandeiro’ ou ‘rezador’, como é chamado, seu Léo diz ser capaz de curar de dores físicas a ‘doenças da alma’ com o auxílio de reza e plantas medicinais.
No quintal de casa, ele faz suas consultas e cultiva algumas das plantas utilizadas como remédio. Folha de pinhão roxo nas mãos, pés sempre descalços e a oração na ponta da língua, ele inicia um ritual de cura. Depois de uma conversa prévia com o enfermo, ele se prepara para atuar. Tira o boné, utilizado com frequência pelo homem, as sandálias e arranca do pé uma folha de pinhão.

Apesar de demonstrar certa resistência para revelar os segredos de seu ofício, ele diz que cada coisa possui um significado especial. “O pinhão-roxo, com três pontas, que eu uso para fazer a reza em quem precisa, representa a santíssima trindade. Os pés devem estar em contato direto com a terra, de onde recebo força. Minha cabeça também deve estar livre”, diz.

O mistério em torno do processo faz parte da tradição. Vieira explica que de acordo com sua crença, a ‘força da cura’ é muito poderosa e deve ser resguardada. “Se eu for ensinar para alguém, eu perco a minha força. A força da cura só pode ser transmitida de rezador para rezador. E aquele que transmite seus ensinamentos para outro, automaticamente perde seu poder”, diz.

Foi assim há 40 anos, quando o idoso recebeu os conhecimentos de uma mulher, também moradora do lugar. “A força só pode ser passada de uma mulher para um homem, ou de um homem para uma mulher”, revela mais um segredo. “Durante um ano, ela me repassou os conhecimentos sobre as plantas, e rezas que eu tinha que fazer todos os dias, sem perder uma noite, até me tornar um rezador”, relembra.

Curandeiro Acre (Foto: Rayssa Natani/ G1)Leonardo reza em criança com folhas de pinhão roxo (Foto: Rayssa Natani/ G1)

Dom de Deus
Para Vieira, ser curandeiro não foi uma escolha,  mas um dom entregue por Deus. "Eu sempre gostei de ajudar o próximo. Desde o pequeno, ao grande. Isso contribui para o meu oficio. Mas acredito que recebi um dom e apenas o venho desenvolvendo ao longo da vida. Fico feliz em ser útil para as pessoas que precisam", diz.

E o dom de seu Léo favorece a todos na comunidade, que é isolada. O único posto de saúde existente no Núcleo do Cazumbá, onde moram 40 famílias, entre elas a do idoso, não funciona. Para chegar até a área urbana de Sena Madureira em busca de atendimento médico, é preciso enfrentar duas horas de viagem de voadeira [barco a motor muito veloz] pelo rio Caeté.
Elisângela Silva é uma das moradoras do núcleo. Vizinha e nora do rezador, ela diz ter um enorme sentimento de gratidão pelo homem que já curou seus dois filhos pequenos. "Os meninos estavam cheios de caroços pelo corpo e todos pensavam ser catapora. Levei no seu Léo, ele disse que era um chamado 'mal de reza'. Ele os curou, e graças a Deus não foi preciso ir até a cidade", conta.

Curandeiro Acre (Foto: Rayssa Natani/ G1)Defumação com folhas brancas leva a doença para longe, diz Rezador  (Foto: Rayssa Natani/ G1)

Remédios
"Para cada dor, há um remédio", diz Leonardo. Na mata, o óleo da Copaíba é o mais utilizado e receitado pelo curandeiro. Os próprios moradores da reserva, em sua maioria extrativistas, furam o caule da árvore até o centro e coletam o líquido produzido como mecanismo de defesa do vegetal, contra pragas naturais, como cupim. Um cano de PVC é implantado para que na próxima coleta não seja necessário um novo furo.

Léo explica que o óleo tem ação antiinflamatória e é utilizado externamente e também internamente, porém em quantidade pequena. "O óleo da copaíba serve para quase tudo. Para infecções, dores e inflamações. Mas ele é muito forte e deve ser utilizado com cuidado", alerta.

Para as 'doenças do espírito', a principal receita é defumação com folhas brancas. "A fumaça leva a doença para longe", explica o homem. Ele destaca que tudo quanto há na natureza, pode ter uma utilidade, mas para quem deseja a saúde, só há um remédio mais eficaz. "Das plantas que nós temos por aqui, as que não servem para uma coisa, servem para outra. Mas a fé é o mais importante de tudo isso. Se não tiver fé, nada funciona", conclui.

Curandeiro Acre (Foto: Rayssa Natani/ G1)Idoso diz conseguir espantar dores do corpo e da alma (Foto: Rayssa Natani/ G1)

Fonte; http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2014/02/homem-cura-por-meio-de-reza-e-plantas-medicinais-em-reserva-no-ac.html

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

No site da Incaper -- Adolescentes da Unip participam de projeto com plantas medicinais

 

19/02/2014 - 17h10min


A Unidade de Internação Provisória (Unip I) inaugurou nesta quarta-feira (19) a Farmácia Viva, espaço que funcionará dentro do Complexo de Cariacica para o atendimento inicial aos adolescentes internados, com medicamentos fitoterápicos feitos a partir de plantas medicinais. O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) é parceiro no projeto na medida em que oferece mudas para o plantio na horta cultivada pelos internos.

Augusto Barraque

Horta na Unip I: adolescentes semeando um novo futuro


O projeto começou a ser desenvolvido em 2011, quando a gerência da Unidade começou a cultivar plantas medicinais para o atendimento de intercorrências de saúde mais leves dos socioeducandos. A maioria dos adolescentes já trocou o uso de medicamentos alopáticos por fitoterápicos. Além de trazer benefícios à saúde, o cultivo da horta funciona como uma terapia, pois os adolescentes ficam mais tranquilos e calmos”, afirmou a agente socioeducativa do  Instituto de Atendimento Sócio Educativo do Espírito Santo (Iases), Carla Renato Barcelos.
Os adolescentes trabalham na horta de plantas medicinais de uma a duas vezes ao dia. Após a colheita das plantas, o material é enviado para diversas Pastorais da Saúde no município de Cariacica, onde é processado. “Fazemos muitos xaropes e calmantes naturais e retornamos para a farmácia da Unip”, afirmou a agente de pastoral da Paróquia de Bom Jesus, Rosa Réboli. Os remédios normalmente são para tosse, gripe, garganta inflamada e dor de cabeça.
Desde o início do projeto, em 2011, a Unip I conta com a participação do Incaper, que tem cedido mudas para serem cultivadas na horta anexa à Unidade. “O Incaper doou mais de 50 tipos de plantas medicinais para a Unip I, entre elas, saião, hortelã, laranjeira, camomila e guaco. É uma maneira de ampliar e popularizar o acesso a produtos naturais, que trazem muitos benefícios à saúde”, explicou o chefe da Fazenda do Incaper “Engenheiro Reginaldo Conde”, Afonso Valentim.
O projeto de cultivo de horta com plantas medicinais beneficia, aproximadamente, 100 pessoas, entre adolescentes socioeducandos e servidores da Unip I. A perspectiva é de que o processamento das plantas medicinais para produção dos medicamentos fitoterápicos seja feito na própria unidade. O Incaper, por meio das oficinas de chás e xaropes, irá orientar agentes socioeducativos do Iases sobre as formas corretas de plantio, cultivo e colheita das plantas medicinais.
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre -luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Carla Einsfeld – assessoria.imprensa@incaper.es.gov.br
Texto: Luciana Silvestre
Tel.: 3636-9868
Twitter: @incaper
Facebook: Incaper

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Unip I inaugura Farmácia de produtos fitoterápicos

 

19/02/2014 - 12:05

Adolescentes, equipes técnicas e a gerência da Unidade de Internação Provisória (Unip I) inauguraram nesta quarta-feira (19) o novo espaço que abrigará a “Farmácia Viva” – projeto voltado ao cultivo de plantas medicinais para benefício da própria comunidade do Complexo de Cariacica.
Com presença expressiva de agentes socioeducativos e equipes técnicas de atendimento aos internos, o evento foi acompanhado também pelo diretor-presidente do Iases, Leandro Piquet, pelo deputado estadual José Esmeraldo, pelo diretor técnico Fábio Modesto, representantes das Pastorais da Saúde de Vitória e Cariacica, e lideranças comunitárias da região de Cariacica Sede.

Asscom/Iases
Início da inauguração

Início da inauguração

Adolescentes, equipes técnicas e a gerência da Unidade de Internação Provisória (Unip I) inauguraram nesta quarta-feira (19) o novo espaço que abrigará a “Farmácia Viva” – projeto voltado ao cultivo de plantas medicinais para benefício da própria comunidade do Complexo de Cariacica.
Com presença expressiva de agentes socioeducativos e equipes técnicas de atendimento aos internos, o evento foi acompanhado também pelo diretor-presidente do Iases, Leandro Piquet, pelo deputado estadual José Esmeraldo, pelo diretor técnico Fábio Modesto, representantes das Pastorais da Saúde de Vitória e Cariacica, e lideranças comunitárias da região de Cariacica Sede.
O projeto começou a ser desenvolvido ainda em 2011, quando a gerência da Unidade passou a cultivar plantas com efeitos medicinais em uma horta anexa aos espaços pedagógicos, para o atendimento de intercorrências de saúde mais leves dos socioeducandos, como tosse, gripe, e dor de cabeça.
No terreno passaram a ser cultivadas mudas de girassol, sálvia, saião, tansagem, guaco, terramicina, hortelã, vick, losna, xambá, melissa, cáscara sagrada, mil folhas, mão de Deus, poejo, camomila, dentre outras. Todas as mudas foram doadas por trabalhadores rurais e por meio da parceria do Iases com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão do Governo do Espírito Santo incentivador da implantação da horta na Unip I.

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O diretor-presidente do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) enalteceu o avanço do projeto e quer vê-lo evoluir com a presença dos adolescentes. “Parabenizo a iniciativa que a equipe teve primeiro dando utilidade a um espaço que se transformou na horta, depois buscando a parceria das pastorais e do Incaper e agora, inaugurando a Farmácia Viva. Espero ver a participação ainda maior dos socioeducandos, pois todo projeto desenvolvido internamente, deve tê-los como protagonistas. Aqui eles aprenderão a ter contato com plantas, ter noções de plantio, cuidados na manutenção da área, e colheita. O que aprenderem será convertido em benefício deles mesmos e, quem sabe, acabem levando essa ideia para a comunidade em que vivem”.
Com a inauguração da Farmácia, a horta passa a se tornar estratégica como atividade terapêutica e pedagógica para servidores e principalmente adolescentes. Alguns, como o socioeducando “I”, de 16 anos, ajuda a manter o local limpo. “Venho pra horta em média duas vezes por semana. Aqui planto as coisas, penso na família, vou conhecendo os produtos da terra. Depois que comecei a mexer com planta fiquei mais tranquilo, sossegado”.
Ampliado o projeto, o gerente da Unidade, Robson Côgo, espera fortalecer a parceria com o Incaper. “Pretendemos fortalecer nosso vínculo. Somente o Incaper já nos doou mais de 50 tipos de plantas. Estamos estabelecendo um novo vínculo com o Instituto, que agora irá nos orientar quanto às formas corretas de plantio, cultivo e colheita”, destacou.
Para chegar à horta medicinal, o primeiro passou consistiu em recuperar uma pracinha descuidada dentro do próprio ambiente socioeducativo. O trabalho foi realizado com a supervisão do agente Leomar Stein, do gerente da Unidade, Robson Côgo, além das parcerias firmadas com a Pastoral da Saúde das comunidades de Cariacica e Ibes.
Hoje, a área é preservada com apoio de socioeducandos que cumprem internação provisória e é destinada ao plantio e cultivo de sementes, hortaliças e ervas medicinais que, ao serem colhidas, são convertidas em remédios pelas próprias Pastorais. Posteriormente, são encaminhados para a Unip I apenas o produto final, voltado ao tratamento inicial dos adolescentes.

Informações à Imprensa:

Assessoria de Comunicação do Iases
Max Torezani
Tel:(27)3636.5484/9932.7739

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Amescla Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand. ; Flora do RN.

 

     Planta conhecida popularmente no Brasil como: amescla,amescla-de-cheiro, mirra, incenso, breu-verdadeiro,breu, breu-branco, elmi-do-brasil, louro-pico, árvore-do-incenso, erva- feiticeira,guapohy,almecegueira, pau-de-mosquito,almécega, almécega-cheirosa, almecegueira-brava,almecegueira-vermelha,almíscar, breu-janaricica, ,cicantaa-ihua, elemí, erva-feiticeira, ibiracica, icaraiba,icicariba , incenso-de-cayenna, jauaricica, lemieira, pau-de-breu, tacaá-macá, ubiraciqua, pau-de-breu, resinaicica,tacaamaca,breu-almécega,entre tantos outros nomes vulgares encontrados em nosso país. Mas os cientistas a nomearam de Protium heptaphyllum que é seu nome científico, sendo este único em qualquer lugar do mundo, daí a grande importância da classificação científica. A Amescla( Protium heptaphyllum) pertence a família Burseraceae, da qual também faz parte também a Imburana.

 
     Árvore de porte médio, às vezes grande com até 20m de altura. Originária das Antilhas e de toda América do Sul (Ferrão, 2001). Ocorre em todo Brasil em floresta latifoliada semidecídua(Mata Atlântica e Amazônia),ou seja,florestas onde predominam árvores de folhas largas e onde árvores e ou arbustos perdem suas folhas em parte do ano, em floresta de terra firme,no cerrado (Maia et al., 2001) e no pantanal (Guarim Neto, 1987). Particularmente freqüente em áreas ciliares úmidas. Ocorre tanto em matas primárias como em formações secundárias (Lorenzi, 1992).

       De acordo com Lorenzi (1992) a floração ocorre durante os meses de agosto e setembro e a maturação dos frutos entre novembro a dezembro. A planta produz anualmente uma grande quantidade de sementes viáveis, amplamente disseminadas por aves de várias espécies, que aproveitam o arilo que envolve as sementes (Guarim Neto, 1991). Para se obter as sementes, os frutos devem ser colhidos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida devem ser deixados ao sol para completar a abertura e liberação das sementes. As sementes devem ser colocadas para germinar logo que colhidas, em canteiros ou diretamente em recipientes individuais contendo substrato organo-arenoso, e coberto com uma camada do substrato peneirado, de 0,5 cm de espessura. Deve-se irrigar diariamente.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Conheça e saiba usar 37 plantas medicinais

O uso de plantas para tratar doenças é tão antigo quanto a história da humanidade, mas saber conservar e usar cada tipo é fundamental para garantir que o remédio funcione.

Atualizado em 30/7/2013 Por Edição: MdeMulher

Conteúdo MDEMULHER

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  • Agrião  Alfazema  Alcaçuz  Alecrim  Alho  Arnica  Babosa 
  • Boldo-do-chile  Calêndula  Camomila  Canela  Capim-limão  Carqueja  Cáscara-sagrada
  • Coentro  Confrei  Cravo-da-índia  Dente-de-leão  Erva-cidreira  Erva-doce  Eucalipto
  • Guaco  Guaraná  Hortelã-pimenta  Jaborandi  Laranja-da-terra  Louro  Malva
  • Macela-do-campo  Pata-de-vaca  Pimenta  Pitanga  Rosa-mosqueta  Tamarindo  Tomilho
  • Unha-de-gato  Valeriana 

Agrião

Verdura de sabor ligeiramente amargo e bem popular na mesa brasileira. O agrião é um excelente anti-inflamatório das vias respiratórias, muito indicado nas bronquites crônicas. Ele também age contra um mal bem moderno: a nicotina - ainda que, claro, nenhuma planta apague de vez os seus estragos.
Nome científico: Nasturtium officinalis
Nomes populares: Agrião d´água, agrião-aquático, agrião-do-rio
Fins medicinais: Diurético, anti-inflamatório, pode ser usado para tratar aftas, gengivites, acne e eczemas, ajuda melhorar a digestão e tratar a tosse.
Como usar: A simples digestão do agrião libera substâncias expectorantes que ajudam a limpar as vias respiratórias. Pode ser consumido em saladas, batido em sucos ou tomado em chás ( 1 colher de sopa de folhas secas para uma xícara de chá de água fervente, três vezes ao dia)
Atenção! Por ser abortiva, a infusão de agrião não deve ser consumida por grávidas. Além disso, o excesso costuma irritar a mucosa do estômago e as vias urinárias. Não deve ser ingerido por quem tem úlceras e doenças renais inflamatórias

Foto: Mauro Nakata

Fonte; http://mdemulher.abril.com.br/saude/fotos/vida-saudavel/conheca-saiba-usar-plantas-medicinais-686590.shtml#1