A Aloe Vera, ou Babosa, é realmente uma das principais dádivas do Reino Vegetal. Se todos soubessem os importantes benefícios nutricionais e medicinais que esta guarda dentro de suas folhas, provavelmente haveria um pequeno jardim de Aloe em cada residência. E definitivamente as farmácias venderiam menos medicamentos. Quando estudamos todo o potencial que esta planta tem a oferecer, torna-se simples compreender o porque da ANVISA (Agência nacional de vigilância sanitária) ter proibido no Brasil a comercialização de produtos que contenham a mesma em sua composição. Afinal, como todo bom órgão governamental, é necessário que esta preste tributo e obediência aos “patrocinadores”, no caso a indústria farmacêutica.
Por uma fração de preço de qualquer medicamento sintético a Aloe oferece uma vasta seleção de princípios ativos medicinais em forma orgânica e já conjugada com os elementos que auxiliam no uso destas substâncias. Seus benefícios amplamente documentados explicam o porque desta planta ser reverenciada através de pinturas nos templos egípcios, e em diversas culturas ao longo da história.
Embora a maioria apenas tenha conhecimento acerca das aplicações externas da Aloe Vera, seja na forma cosmética (pele e cabelos) ou na forma de reparo de queimaduras, a planta tem, na realidade, muito mais a oferecer. Seus benefícios quando usada internamente (ingerida) são tão ou mais significativos.
Pesquisando a literatura científica disponível, percebe-se que a Aloe destaca-se como uma planta singular, com uma incrível variedade de benefícios para a saúde.
Em uma única planta podemos encontrar os seguintes benefícios, ou auxílios que a mesma presta ao organismo com o propósito de:
- Interromper o crescimento de tumores cancerígenos
- Reduzir os índices de colesterol ruim.
- Dissolução de pedras nos rins e proteção contra cristalização dos oxalatos presentes no café e em alguns chás.
- Alcalinizar o sangue, o que é especialmente útil num mundo onde se consome tanto açúcar e farinha (substâncias acidificantes).
- Tratar úlceras, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn e outras desordens digestivas. - Reduzir a pressão sanguínea elevada tratando da causa, e não apenas dos sintomas
- Acelerar a cura de queimaduras físicas e radioativas.
- Substituir dezenas de produtos de primeiros socorros, tornando obsoleto o uso de bandagens e sprays bactericidas.
- Ajudar a interromper o câncer do cólon, tratando dos intestinos e lubrificando o trato digestivo como um bálsamo.
- Corrigir a constipação.
- Estabilizar os níveis de açúcar no sangue
- Previnir e tratar as infecções causadas pela bactéria da Cândida
- Proteger o fígado contra diversas doenças
- Funcionar como um isotônico natural, para o equilíbrio de eletrólitos, tornando as bebidas isotônicas artificiais também obsoletas.
- Aumentar o desempenho cardiovascular e a resistência física.
- Hidratar a pele e acelerar sua regeneração em caso de cortes ou feridas de qualquer tipo.
- Fluidificar o sangue que porventura esteja muito denso, grosso, ou grudento, facilitando em muito a circulação.
- Aumentar a oxigenação sanguínea.
- Diminuir processos inflamatórios e aliviar as dores da artrite.
- Proteger o corpo contra o stress oxidativo.
Em todo o mundo, o Brasil foi o pioneiro em proibir o uso de suplementos que contém esta planta, demonstrando assim o avanço na compreensão e conhecimento de nossas autoridades responsáveis. Felizmente, ainda é possível extrair os benefícios a partir do uso da própria planta, extraindo o gel de dentro de sua casca e preparando-o em sucos ou shakes.
SAIBA MAIS SOBRE ALOE VERA
Estudiosos apontam que a origem da Aloe se deu na África, sendo atualmente encontrada com facilidade em qualquer lugar de nosso planeta. Hoje são incontáveis os produtos, sejam medicinais ou cosméticos, que a utilizam em sua composição.
A Aloe Vera, conhecida também como a “planta da imortalidade”, e “lírio do deserto”, também já foi muito utilizada por civilizações antigas. A babosa era transportada pelos soldados do exército de Alexandre o Grande para ser utilizada como medicamento de primeiro socorros. Aplicada em ferimentos nas batalhas, acelerava em muito o processo de cicatrização. Existem também registros da Aloe sendo utilizada como medicamento na frota de Cristóvão Colombo e em outras das Grandes Navegações. A Aloe é tida pelos historiadores como sendo o grande segredo de beleza de Cleópatra, lendária musa do Egito Antigo que encantava a todos por sua pele radiante.
A Aloe Vera, assim como outras plantas pertencentes à família das suculentas, é capaz de sobreviver em climas áridos e desérticos por ter desenvolvido uma engenhosa técnica de armazenamento de água. Ela atua como um reservatório vivo do precioso líquido. Contudo, o líquido armazenado por estas plantas é mais do que simples água, mas de fato um gel composto de gliconutrientes de cadeia longa, denominados polissacarídeos.
É este gel o tesouro da Aloe. Nele estão contidas incontáveis propriedades medicinais. Este gel tem em sua composição determinados compostos que atuam fornecendo à planta uma rápida capacidade de cicatrização e regeneração, pois quando qualquer ruptura ou corte de sua folha acontece o gel sela quase que instantaneamente o ferimento para evitar que a umidade de seu interior seja evaporada e toda a planta se desidrate. Este mesmo atributo de cicatrização e regeneração acelerada é transmitido àqueles que fazem uso do gel, tanto interno quanto tópico, no tratamento de úlceras ou cortes de todos os tipos.
O conteúdo de polissacarídeos presente no gel tem forte propriedade antiviral, bactericida e fungicida, que atua protegendo o conteúdo de seu gel densamente nutritivo e hidratante dos sedentos micro predadores do deserto.
Fonte; http://jornalpequeno.com.br/edicao/2014/01/20/aloe-vera-a-rainha-das-plantas-medicinais/
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